Transformar a Educação!

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Estamos Reinventando a Educação.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

3º DESAFIO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA: O Modelo de Ensino Tradicional.


O professor em frente da sala de aula, e alunos apenas escutando soa Chato? Não é o único problema da educação e do ensino no Brasil e no mundo!


A revista Galileu tratou deste tema no artigo de Edson Caldas, que traz também uma pesquisa Norte Americana que trata que o grande problema está na metodologia de ensino.

O estudo trata da discussão do modelo de aulas expositivas, como palestras versus a aprendizagem pratica dos alunos, que são envolvidos em várias experiências agregando conteúdo ao dia a dia, se tornando mais prático. 

Ao comparar resultados de alunos nos dois ambientes, com as mesmas avaliações, o estudo provou que o segundo grupo teve um resultado muito mais relevante.

   “As universidades foram criadas em 1050 e as aulas tradicionais tem sido forma predominante de ensino até então”. Biólogo Scott Freemon

No evento Transformar 2014, Ryon Braga, em sua palestra fala de dois modelos de ensino, o modelo Just in Case e no modelo Just in Time. 

Ele aborda que o método Just in case é o tradicional com aulas expositivas com grade curricular dividida por matérias, e que já está provado que é um modelo ultrapassado. 

O modelo Just in time é um modelo mais voltado à pratica, ele usa como exemplo, que um aluno de engenharia civil poderia ir assistir uma aula pratica, tipo uma construção de ponte, e logo depois aprender cálculos estruturais, que a relação e absorção do conteúdo ficaria muito mais claro para este aluno. 

Vale lembrar aqui, que a aula expositiva tem seu lugar no ensino, porém, se ela for a principal forma utilizada, não causará efeitos nos dias de hoje (Braga, 2014). As aulas expositivas alcançam apenas duas das competências cognitivas necessárias para aprendizagem e para a vida, como se pode ver na foto acima, retirada da apresentação de Ryon Braga. Veja a Apresentação dele na integra no evento Transformar 2014.




Robson e Ellen Kaplan, fundadores do “The Math Circule” Fazem uma crítica construtiva ao ensino do Brasil, siga o link a seguir. Critica à Educação!

Eles comentam, principalmente que o tempo na escola não é suficiente, o tamanho das turmas não ajuda. Bob, como é carinhosamente chamado, argumenta que além da educação está ruim, as crenças políticas também o são e isso é um problema geral. 

No mesmo vídeo o economista Flavio Vasconcellos Fala sobre a roupa nova do imperador:

“A educação vai mal, mas o governo insiste em dizer que vai bem”.  

Ele fala ainda que O capital humano mais importante é a educação das pessoas.

Um grande problema que se vê na educação e no ensino no Brasil, é que principalmente os alunos, não veem a escola como um lugar importante para eles, a escola é um lugar chato, os professores são chatos, a direção da escola pega no pé. Falta muitas políticas públicas efetivas para educação.

Outro ponto que vale ressaltar no modelo de ensino brasileiro, é que em muitos lugares, a ensino não envolve o ser integral. Focam como se a turma fosse homogenia o que não é, existe uma diversidade que precisa ser considera, para que o ensino alcance todos.

Quantos professores enchem o quadro com conteúdo, aplica sua prova, dá a nota para o aluno e ponto final, missão cumprida. Não é nada disso que entende se por educação e escolarização. É preciso buscar a educação para vida e não apenas em alcançar o resultado momentâneo. 



Mas o governo tem interesse em investir em educação?quais políticas públicas estão sendo tomadas para alterar esta realidade? 

Tanto escolas públicas como privadas sofrem no quesito metodologia de ensino. Mesmo sabendo que já existe muitos caminhos e alternativas, ainda há um longo caminho a se percorrer.

Veja este vídeo  sobre por que o governo não investe em 
educação.


Apesar do vídeo acima ser de uma campanha política, há pontos cruciais e verdadeiros nestas análises.

Outro grave problema estrutural que prejudica muito a aprendizagem é o número de alunos em uma sala de aula. 

A média hoje no ensino público e até o ensino privado é de 40 alunos. Muitas escolas e faculdades, visando redução de custos estruturais e maximização de resultados financeiros, colocam nas salas de aulas mais de 45 alunos.



Na reportagem da gazeta do povo de Marcela campos e Adriana Czelusniak, elas abordam que diversos estados sofrem com redução de turmas e aumento de alunos nas salas. Dizem ainda que em Goias escolas particulares não tem limites de alunos, e que no Paraná um projeto de lei que limitava o número de alunos foi derrubada. vários especialistas sabem que isto afeta diretamente o ensino, pois diante de tanta diversidade de alunos, e suas necessidades, não se consegue contemplar as demandas de todos. 

Atuando no ensino público e lecionando matemática, umas das matérias mais abstratas que se tem, a situação é ainda pior no quesito qualidade do ensino. Um conteúdo que necessita demais de pilares e conteúdos consolidados ao longo do currículo, pega-se alunos sem base nenhuma e compromete todo trabalho, mesmo usando métodos variados.

A responsabilidade é de todos. Poder público, Pais, Alunos, Escola, Professores. 

Chamo a atenção dos professores neste momento, e porque faço isso? Porque estamos na ponta, no lugar onde muita coisa acontece e são os professores que podem iniciar a transformação desta realidade. Há muita coisa já acontecendo, muita discussão, muitos caminhos sendo construídos,  e é necessário ir unindo ações em todo país e fora dele, pois muito já acontece. 

Muito tem para se falar deste assunto, mas por hora ficamos por aqui. Discutimos até aqui, nesta série de desafios, um pouco de história no 1º artigo, no 2º falamos sobre o papel dos pais na educação, e neste falamos do modelo tradicional, que não forma mais. Luciano Hulk, em um vídeo para Endeavor, comenta que uma sala com 30 alunos e um professor falando apenas, não formará alunos de forma consistente.   

Enfim, Professor, cabe a nós iniciarmos e criarmos este marco na educação. Esta transformação começa comigo na sala de aula, e vai contagiando todos, e você no seu meio, em sua sala de aula pode fazer a diferença e formar pessoas melhores, se olharmos para o indivíduo todos serão beneficiados.

Ótimo dia a todos, e vamos dar aulas transformadoras!

Eduardo Carolino

Professor, Consultor empresarial e Palestrante
Gestão e educação andam juntas!













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